segunda-feira, 23 de abril de 2018

Almas Feridas - Joãozinho - Bom Retiro - Sumaré

ALMAS FERIDAS

(Texto do irmão Joãozinho, ancião do Bom-Retiro, Sumaré).


A Paz de Deus, Ontem após atender a reunião da mocidade no Jardim novo Angulo -Hortolândia SP, uma reunião cheia da presença de Deus, fiquei muito triste ao ver uma irmã que conheço e perguntar do filho de 17 anos e ela me responder que já não quer mais ir à igreja, com este pensamento comecei a lembrar de uma estatística que a algum tempo eu vi sobre os cristãos; Trinta milhões de crentes feridos estão esquecidos nas trincheiras.
A igreja talvez seja hoje o único exército do mundo cujos soldados não voltam para buscar seus feridos no campo de batalha. Ao contrário, substitui-os rapidamente no batalhão e segue em frente, esquecendo-se que muitos soldados de valor ficaram à beira da morte pelas trincheiras.
Caso o último censo do IBGE tivesse incluído questão sobre o número de "desviados" no Brasil, o resultado seria assustador.
Calcula-se que hoje existam no País entre 30 milhões e 40 milhões de "desviados evangélicos e cristãos". Por "desviados" entenda pessoas que um dia tiveram seus nomes no rol de membros de algum grupo cristão ou evangélicos, mas que hoje estão à margem da vida da igreja. Estas pessoas - cuja boa parte povoa hospícios e presídios ou, saco às costas, vaga errante à beira de estradas - um dia confessaram alegremente a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor e no outro se viram literalmente jogados na sarjeta espiritual.
Nesse contingente de desviados há casos para todo tipo de pessoas. Do endurecido ao desprezado, do chafurdado na lama pelo engano do pecado ao desesperado para sair dele, mas sem ninguém para estender a mão.
É desta classe de pessoas que quero chamar a atenção da irmandade. De pessoas desesperadas por uma nova chance, mas sem ter a quem recorrer porque, sabem, o único lugar onde encontrariam novamente a paz para suas almas é a igreja, mas ali, pensam, há santos demais para admitir o retorno de um filho pródigo como ele.Uma igreja de 200 membros perde outros 200 em 10 anos.
Na próxima vez em que for a um culto, pare um instante e olhe à sua direita e esquerda. Agora, saiba que daqui a dez anos é possível que a senhora, o jovem sorridente e o austero senhor que estão em bancos próximos a você cantando louvores estejam completamente afastados da igreja, amargurados com Deus e entristecidos por algum motivo.
Na congregação se formos computar os filhos de irmão que passaram pela reunião de jovens e menores com certeza este numero ira triplicar, triste realidade diante de pais preguiçosos de levar e incentivar seus filhos frequentarem a reunião de jovens e menores domingo pela manhã horário que a mente humana esta mais sensível ao aprendizado, triste realidade diante de ministérios que se preocupada em pregar mais prosperidades do que cristo nos corações, que prezam mais a quantidade de frequentadores à estas reuniões noturnas que a quantidade de informações absorvidas pelas nossas crianças.
(DIGO CRIANÇAS NÃO JOVENS, REUNIÃO NOTURNAS PARA JOVENS É OUTRA COISA)
Falsas profecias levam muitos ao desvio
Outra causa para o apartheid espiritual de muitos é a decepção com lideranças. O membro procura alguém para confessar uma fraqueza ou pecado e, em vez de perdão e ajuda para vencer o mal, recebe maior condenação.
As profecias falsas são também causa importante de desvio da fé. Inúmeras pessoas naufragam depois de receber profecias falsas. A pessoa tem o filho doente, por exemplo, e recebe uma "palavra de Deus" de cura. Pouco tempo depois a criança morre. Ela fica desesperada. Ou então ouve que deve se casar com alguém porque é vontade de Deus. Obediente, casa-se e algum tempo depois percebe que a voz ouvida não era da parte de Deus. Em vez de se decepcionar com o homem, decepciona-se com Deus e sai da comunhão. E há, claro, o grande número de pessoas que se aproxima de Deus seduzidas por propaganda enganosa, (PREGAÇÕES FANTASIOSAS). Chegam porque alguém lhes prometeu prosperidade aqui e agora, mas não percebem as implicações do discipulado a Cristo. Querem as bênçãos do cristianismo, mas nada de porta estreita e caminho apertado. Querem sair do mundo, mas levar o pecado a reboque.
Querem a salvação, mas não querem largar o pecado. Por último, a decepção contra o próprio Deus é causa de afastamento de muitos. A pessoa é uma crente fiel e, de repente, alguém a quem ela ama morre, por exemplo. Nesse caso, se não tiver alicerces firmes em Deus, ela culpa a Deus pelo infortúnio. Age como se Deus tivesse sido ingrato com ela, sempre tão fiel e, portanto, a seus olhos, merecedora de recompensa, pensando que na igreja é um local de barganha com Deus.
Poucas visitas ao desviado resultam em maior condenação. Depois que afastam da igreja, poucos conseguem encontrar lugar de arrependimento. Pior é que se forem depender de boa parte da igreja para isso, já terão na mão o passaporte para o inferno. Na pesquisa entre 60% e 70% dos desviados não recebem qualquer visita de líderes ou membros após sair da igreja. São simplesmente descartados ou substituídos por outros membros.
O restante dos desviados (entre 40% e 30%) recebe de uma a três visitas, que se revelam infrutíferas, porque na maioria das vezes a visita é de cobrança ou condenação. Em vez de amar o desviado e odiar o pecado, os visitantes lançam ambos na cova profunda do inferno. Jogam pedra, condenam. Decretam o inferno-já para o desviado. É como bater de vara sobre a ferida de alguém... o ferimento e a dor só vão aumentar.Hospícios e presídios estão lotados de irmãos parados. Existem três lugares onde sempre vai se encontrar desviados: nos hospícios, nos presídios e na mendicância. - Vá a um hospício e ali você encontrará muita gente internada que recita versos bíblicos e canta canções cristãs. Estas um dia se afastaram, caíram em pecado e os demônios tomaram conta de sua vida. Ficaram endemoninhados.
- Depois visite um presídio e você encontrará inúmeros Josués, Elias e Samuéis. Detentos de nomes bíblicos, que demonstram o berço cristão. Ali você começa a conversar com um deles e descobre que é filho de ancião, cooperador, diácono, encarregados, porteiros irmãs da piedade........
- Por último, passe próximo a rodoviárias e estações de trem ou tente conversar com um andarilho de beira de estrada. Pelo menos três entre dez destas pessoas que andam bebendo errantes, sacos de bugigangas às costas, já participaram de alguma igreja cristã ou evangélica. Ali, não raro, você encontra homens que um dia ocuparam solenes púlpitos e pregaram o evangelho. E por que não voltam?
Mais da metade dos que se desviaram tem problemas sérios com o ressentimento e falta de perdão. Não voltam porque não conseguem perdoar, ou não querem perdoar ou acham que não merecem perdão.
O peso que está sobre a pessoa fica insuportável então ele passa a praticar os mais baixos pecados, porque pensa, se já está condenado ao inferno por toda a eternidade, resta aproveitar seus dias na terra.
Irmão Vou parar por aqui pois o que estou escrevendo o faço com grande sentimento pensando em quantas pessoas estão como descritas acima.
Tenho certeza que como sempre receberei muitas criticas, mais se conseguir alistar o mínimo de voluntários para esta causa, terão chance de vida muitos soldados esquecidos a beira do caminho.
DESVIADO: que fica longe, afastado, apartado remoto
PECADOR: o que viola a lei de Deus

Fonte: Facebook Acessado em 23/04/2018

terça-feira, 30 de maio de 2017

Novos Obreiros CCB 2017 - Paraná

Novos Obreiros CCB 2017

Paraná

Lista de Ordenações 2017 - Anciães


Lista de Ordenações 2017 - Diáconos


Novos Obreiros CCB 2017 - Bahia

Novos Obreiros CCB 2017

Bahia

Lista de Ordenações 2017 - Anciães


Lista de Ordenações 2017 - Diáconos


Novos Obreiros CCB 2017 - Diversos Estados

Novos Obreiros CCB 2017

Diversos Estados

Lista de Ordenações 2017


Novos Obreiros CCB 2017 - Minas Gerais

Novos Obreiros CCB 2017

Minas Gerais

Lista de Ordenações 2017 - Anciães

Lista de Ordenações 2017 - Diáconos



Novos Obreiros CCB 2017 - Rio de Janeiro

Novos Obreiros CCB 2017

 Rio de Janeiro


Lista de Ordenações 2017 - RJ


Novos Obreiros CCB 2017 - Goiás

Novos Obreiros CCB 2017

 Goiás


Lista de Ordenações 2017

Novos Obreiros CCB 2017 - São Paulo - Interior

Novos Obreiros CCB 2017

São Paulo - Interior


Lista de Ordenações 2017

Novos Obreiros CCB 2017 - São Paulo Capital e Grande São Paulo

Novos Obreiros CCB 2017 

São Paulo Capital e Grande São Paulo


Lista de Ordenações 2017 - Anciães


Lista de Ordenações 2017 - Diáconos






quarta-feira, 1 de junho de 2016

Origem do nome das notas musicais

ORIGEM DO NOME DAS NOTAS MUSICAIS


Nota musical é um termo empregado para designar o elemento mínimo de um som, formado por um único modo de vibração do ar. Sendo assim, a cada nota corresponde uma duração e está associada uma frequência, cuja unidade mais utilizada é o hertz (Hz), a qual descreverá em termos físicos se a nota é mais grave ou mais aguda. De forma geral, podemos relacionar as notas a um alfabeto musical que possibilita associar determinadas frequências (ou conjuntos de frequências) a nomes comuns, viabilizando a composição de músicas ou qualquer outro tipo de manifestação sonora de forma clara e compreensível. Sem as notas musicais, uma partitura provavelmente seria escrita como uma sequência de números relativamente extensos, correspondentes as frequências que se espera ouvir.
  
A nota musical e a física


 -As notas musicais e suas frequências.

O som é uma onda (ou conjunto de ondas) mecânicas que se propaga em um meio material, como o ar ou a água. Algumas das características do som mudam de acordo com o meio de propagação, como a velocidade e o comprimento de onda, entretanto a frequência permanece independente e constante durante todo o percurso.
Em uma orquestra, conseguimos identificar os sons de diferentes instrumentos e decifrar de qual deles veio o som. Mas na partitura de cada músico encontramos as mesmas notas. Isso acontece, pois, as notas escritas na partitura representam uma frequência fundamental que pode ser enriquecida com diversos harmônicos dependendo das características do instrumento. Geralmente, instrumentos de corda apresentam uma vasta gama de harmônicos e, consequentemente, possuem uma onda mais complexa. Os instrumentos com menor número de harmônicos são os de percussão e alguns metais, sendo a flauta doce um dos instrumentos com a sonoridade mais pura entre todos.
Quando a corda de um violão é tocada com uma certa frequência, se a frequência estiver na faixa de 20 a 20.000 Hz, o ouvido humano será capaz de vibrar à mesma proporção, captando essa informação e produzindo sensações neurais, às quais o ser humano dá o nome de som. As ondas com frequência baixa, entre 20 e 100 Hz, por exemplo, soam em nossos ouvidos de forma grave, e sons com frequência elevada (acima de 400 Hz) soam de forma aguda. Nesta situação, podemos imaginar que apenas uma onda percorre a corda e assim obtemos a frequência ouvida. Essa analogia funciona para uma situação ideal, entretanto o que encontramos na prática é uma corda vibrando de forma muito mais complexa, pois um conjunto de curvas senoidais originadas por diversos fatores como a posição em que tocamos, a densidade da corda e o tamanho da caixa do violão, somam-se e, juntas, geram o som que ouvimos.
Apesar de diferentes, quando os instrumentos reproduzem uma mesma nota, o som é agradável. Isso acontece, pois, todas as componentes dessa melodia são compostas por múltiplos inteiros da frequência original. Para entender melhor esse conceito podemos analisar a tabela ao lado, que relaciona as notas e suas respectivas frequências: A nota dó (C) corresponde a frequência de 261,63 Hz, enquanto a nota sol (G) é aproximadamente 392 Hz, que é 3/2 a frequência do dó. Podemos então caracterizar a nota sol como sendo uma harmônica de uma das harmônicas de dó. Mesmo que o som de uma flauta seja diferente do som do violão, quando reproduzem a mesma nota, as frequências que ouvimos são sempre múltiplas inteiras umas das outras, resultando em uma interação harmônica. Deve-se observar, no entanto, que existem instrumentos transpositores, e as notas da partitura do músico devem ser adaptadas para manter a harmonia, resultando que a frequência das notas deve ser observada em uma nova escala previamente descrita.1
Outro fator importante para diferenciar os sons é a amplitude de cada harmônico, ou seja, sua intensidade. Existem instrumentos em que algumas harmônicas têm amplitudes superiores a própria frequência fundamental, tornando o som bem mais grave ou agudo. Com os avanços tecnológicos das últimas décadas, músicos tem desenvolvido novas técnicas para amplificar harmônicos, como é o caso da guitarra, que pode contar com pedais para distorcer o som.

Instrumentos e timbres









-Harmônicos.

Sabendo que é a presença ou ausência de cada um dos harmónicos, e suas respectivas amplitudes, que dão a cada instrumento musical o seu som característico, o timbre, podemos questionar como fazemos isso. Tomando a flauta como exemplo, há dois fatores principais que vão definir a frequência que escutaremos: o tamanho da flauta e a posição dos dedos, que podem produzir novas notas pela mudança do comprimento total do instrumento ou favorecer determinada harmônica, de acordo com a configuração da mão.
Quando interrompemos a vibração de uma corda em um determinado ponto, ao tocar uma nota em um violão, por exemplo, esse ponto receberá o nome de nó. O ponto de maior amplitude de movimento da corda recebe o nome de antinó, sendo a distância entre dois nós ou dois antinós igual a um comprimento de onda. Se pensarmos na imagem ao lado como o tubo de uma flauta, ao retirarmos os dedos dos orifícios 7 e 5 estaremos favorecendo o terceiro e o quarto harmônicos, devido a presença dos nós ilustrados na figura. Entretanto, se retirarmos o dedo do orifício 24 vamos reduzir o comprimento do tubo e, consequentemente, mudar a frequência fundamental emitida pela flauta.











-Harmônicos em um tubo com ambas as extremidades abertas.

Devemos considerar ainda se o tubo em questão tem suas extremidades vedadas ou abertas. Um tubo com ambas as extremidades abertas terá o máxima da amplitude da onda sonora nas pontas, e seus harmônicos vão crescer a proporção de:




Onde:

é a frequência da “n” harmônica. 
é a velocidade do som no meio.
 é o número da harmônica (ex.: 1,2,3…). 
é o comprimento do tubo, corda, ou o que quer que seja.












-Harmônicos em um tubo com apenas uma extremidade aberta.

Já um tubo com uma extremidade fechada terá sempre a amplitude máxima da onda na ponta aberta e um nó na extremidade fechada. Nesse caso, não existirão harmônicos pares dentro das possíveis combinações, e eles vão crescer a proporção de:




Onde:


é a frequência da “n” harmônica. 
é a velocidade do som no meio.

 é o número da harmônica (ex.: 1,3,5…). 
é o comprimento do tubo, corda, ou o que quer que seja.

Representação gráfica


-Escala natural.

Em uma partitura podemos representar as notas de forma gráfica adicionando pequenas elipses com ou sem hastes de forma ordenada sobre cinco pautas. Orientando-se pela clave adotada para o trecho musical em questão, podemos criar ou interpretar a música, convertendo cada posição em uma nota musical e consequentemente em uma frequência. No pequeno trecho musical representado na figura ao lado, a clave de sol indica que a leitura das notas deve ser (da esquerda para a direita):

C – D – E – F – G – A – B – C – B – A – G – F – E – D – C

Vale notar que a sequência se repete, sendo que cada uma é chamada de oitava. Na primeira oitava o  corresponde a frequência de 261,63 Hz. Na segunda oitava o  equivale a 523,26 Hz (o dobro). Essa analogia se repete para todas as notas em cada uma das oitavas. Quanto mais oitavas abrange o instrumento, maiores são as combinações possíveis para enriquecer a melodia, sendo que o órgão é o instrumento com a maior gama de oitavas e consequentemente de frequências. Embora pareça confuso, é possível analisar a harmonia da composição comparando as frequências das notas utilizadas e verificando se são todas harmônicas. A teoria da música, de forma geral, é baseada nesse princípio.





– Diferentes formas de representar a duração da nota.

A organização da partitura é fundamental para sua compreensão, e as medidas da norma devem ser respeitadas para que em qualquer parte do mundo seja legível. As claves, por exemplo, propagam-se em intervalos definidos de tempo que as notas têm capacidade de sugerir, podendo ser mais longas (maior duração) ou mais curtas (menor duração). A duração em segundos de uma nota depende do compasso, ou seja, o tempo da nota em uma música pode ser diferente em outra música, se o compasso for diferente. Dessa forma, a representação da duração sugere uma fração do tempo do compasso. Na figura ao lado, encontramos (da esquerda para a direita): semibreve (um tempo), mínima (meio tempo), semínima (um quarto de tempo), colcheia (um oitavo de tempo), semicolcheia (1/16 de tempo), fusa (1/32 de tempo) e semifusa (1/64 de tempo).
As pautas podem combinar-se, sendo tocadas ao mesmo tempo (definindo a harmonia), ou em sequência (definindo a melodia) e, se esses fatores, junto a alguns outros, forem combinados dentro de um determinado padrão lógico pelo intelecto humano, na forma de arte, dá-se a essa sequência o nome de música.


– Nota Sol na clave de Sol e as representações de duração.

Origem do nome das notas

Antes de contarmos a história das notas musicais, gostaria de fazer uma rápida abordagem. Na música, temos um complexo sistema que possui 12 sons diferentes. A princípio, sete são chamadas notas naturais e cinco são chamados de acidentes musicais.
As sete notas musicais, chamadas notas naturais, são as seguintes:
DÓ, RÉ, MI, FÁ SOL, LÁ, SI

           Esses nomes de notas representam uma intenção de organizar os sons de forma que possamos utilizá-los de uma maneira prática e “descomplicada”.
Os Acidentes Musicais são formados através da alteração de notas naturais, que ocorrem com a utilização dos Sinais de Alteração. Esses sinais, como o próprio nome diz, alteram a frequência das notas naturais sem mudar o nome. Essas mudanças podem ocorrer de duas formas diferentes as quais chamamos de BEMOIS (b) e SUSTENIDOS (#).
Em outro artigo iremos tratar com mais profundidade este assunto. Para o momento, o que nos interessa de fato é a origem dos nomes das notas musicais e não a origem do sistema musical. Vimos apenas uma pequena introdução sobre o assunto.

A história das notas musicais

história das notas musicais e a origem dos nomes nos leva à Europa do século XVII, mais especificamente, à Itália em meados de 1600,onde viveu o monge beneditino Guido D’Arezzo (há registros que seu nascimento se deu em 992 e faleceu em 1050).
Guido era um influente personagem religioso ligado à música – e a ela dedicou sua carreira dentro da igreja. Foi ele quem deu nome às notas musicais, através da primeira sílaba de cada verso do seguinte hino feito em memória à São João Batista:

Hino à São João Batista

Ut queant laxis,  ( Para que nós, servos, com nitidez)
Resonare fibris   ( e língua desimpedida)
Mira gestorum   (o milagre e a força dos teus feitos)
Famuli tuorum   (elogiemos,)
Solve polluti       (tira-nos a grave culpa)
Labil reatum      (da língua manchada)
Sancte Joannes (ó João!)

Esse hino costumava ser entoado pelos coros de meninos. Assim, Guido deu as notas os nomes: UT – RÉ – MI – FÁ – LÁ, acrescentando depois para completar a escala o Si proveniente das primeiras letras de “Sancte Joanne” (São João). Algum tempo depois, pela dificuldade de se pronunciar a sílaba Ut, houve a substituição pelo nome da nota Dó, feita pelo maestro italiano Giovanni Battista Doni, utilizando a primeira sílaba de seu sobrenome.
Existem livros que dizem que a tal substituição ocorreu por intervenção do próprio Guido, pela dificuldade de se pronunciar a sílaba Ut, trocando-a pelo Dó retirando de seu próprio nome Guido.

Nomenclatura das notas em línguas anglo-saxônicas

Os países anglófonos mantiveram a utilização de letras para a nomenclatura das alturas musicais. As letras A, B, C, D, E, F e G são utilizadas para as alturas musicais lá, si, dó, ré, mi, fá e sol, respectivamente. Os países de língua inglesa utilizam os sinais ♯ (em inglês: sharp, “sustenido”) e (em inglês: flat, “bemol”) para representar as alterações cromáticas dessas notas.
Já, os países de línguas germânicas utilizam, além das sete letras universais, a letra H, exclusivamente para a nota si natural, sendo a letra B utilizada para representar o si bemol. Nessas línguas, as alterações para as outras notas são feitas acrescentando-se a terminação is no lugar de ♯ (“sustenido”) e es para (“bemol”). Nas notas lá e mi, representadas pelas letras A e E, respectivamente (as únicas vogais do conjunto), na terminação para representar bemol (por padrão es) há a contração da vogal que representa a nota e a vogal e do sufixo (As para lá bemol eEs para mi bemol; no entanto, Ases e Eses são lá dobrado bemol e mi dobrado bemol, respectivamente)

Portanto:
Ces (dó bemol)
C (dó natural)
Cis (dó sustenido)
Des (ré bemol)
D (ré natural)
Dis (ré sustenido)
Es (mi bemol)
E (mi natural)
Eis (mi sustenido)
Fes (fá bemol)
F (fá natural)
Fis (fá sustenido)
Ges (sol bemol)
G (sol natural)
Gis (sol sustenido)
As (lá bemol)
A (lá natural)
Ais (lá sustenido)
B (si bemol)
H (si natural)
His (si sustenido)

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Fontes:
http://afonso.mus.br - Acessado em 01/06/2016
http://www.portalmusica.com.br - Acessado em 01/06/2016

Divulgue os cultos de sua região em : http://goo.gl/forms/I92J19cb6AmyTUmd2
Veja a Agenda de Cultos completa em: http://www.ccbemusica.com.br/p/agenda.html

 
Traduzido Por: Template Para Blogspot
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